O cigarro é um dos produtos que mais pagam impostos no Brasil, e por este motivo ainda não foi apontado como droga, embora o seja, assim como a maconha, a cocaína e outras, haja vista que para que o fumante adquira o vício e torne-se um dependente muitos componentes químicos são acrescentados em sua fabricação.O Governo Federal sabe disso, mas não abre mão dos impostos caros que cobra sobre o fumo e por este motivo não cria leis que proíbam o fumo mais radicalmente, se limitando a lançar campanhas informativas sobre o mal que o cigarro faz à nossa saúde colocando fotos impactantes no verso das embalagens, mas é impossível induzir um fumante a largar o vício com campanhas se o cigarro contém componentes que induzem internamente o cérebro ao uso, assim como acontecem com as drogas que são julgadas ilegais apenas porque não pagam os impostos que o cigarro paga.
Quando foi implantada a lei antifumo em São Paulo, a imprensa informou que o Governo Federal apontou inconstitucionalidade na lei estadual que proíbe o fumo em locais fechados, inclusive acabando com os fumódromos, pois afirmaram que o Estado não teria poderes para criar tal lei, sendo de âmbito federal a criação de uma lei desse porte, portanto esse argumento parece ter sido motivado pelo fato de São Paulo ter dado o pontapé inicial que foi copiado por outros estados. Se o Governo Federal tem seus interesses econômicos sobre a manutenção da legalidade do cigarro, que os governos estaduais tomem a iniciativa como alguns estados tomaram, pois incompetência não deve sobrepujar competência, seja de quem for.
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