Quando um relacionamento termina começa uma nova fase, a readaptação a vida de solteiro, e para alguns é mais fácil do que para outros, dependendo da vida social, hábitos e circulo de amigos. Alguns optam por se introduzirem na noite e passam a frequentar baladas, outros por fazerem programas mais amenos para quem está só, como cinema, teatro, exposições, e neste caso aniversários são sempre bem vindos.
Existem aqueles que não curtem baladas e gostam de fazer outros tipos de passeios, mas não gostam de faze-los sem companhia, e então, eis aquele que se transforma num potencial frequentador de chats e um assíduo utilizador do Messenger. Geralmente são pessoas com posição sentimental definida e não buscam aventuras que possam machucá-las sentimentalmente, claro que não é regra.
Hoje em dia, o segmento virtual apresenta diversas maneiras de se relacionar com pessoas sem correr riscos, sem contato e à distância. Consegue-se conhecer pessoas de outros estados ou cidades sem precisar sair de casa, mantendo-se um contato frequente que por algumas vezes pode terminar em um relacionamento com o uso de um monitor e uma webcam, o popular namoro virtual.
Em algumas situações, esses papos virtuais resultam em encontros pessoais que por vezes terminam antes mesmo do segundo, ou iniciam um relacionamento que seria impossível sem o uso do virtual, ou seja, timidez liberada e distâncias encurtadas. O maior problema na opinião deste que vos escreve, é quando o virtual passa a ser um escudo das pessoas para não se relacionarem no mundo real, e por este motivo, uma pessoa pode nunca conhecer outra que poderia mudar sua vida. Riscos existem no virtual, mas muito mais no real. Se arrisque.
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