Lambada, a dança proibida

Há 20 anos atrás surgia a lambada, uma dança extremamente sensual que misturava ritmos brasileiros e latinos e faziam um parceiro parecer complemento do outro, tamanho o erotismo que transbordava numa dança bem apresentada, na maioria das vezes por belas mulheres dançarinas com suas saias rodadas que deixavam transparecer os belos contornos de seus corpos, e por isso a dança ficou sendo denominada como a dança proibida, isso naquela época.

Quem teve oportunidade de dançar a lambada com certeza tem saudade do ritmo e da ginga que era necessária para dançá-la bem, assim como quanto ao zouk, que era a lambada francesa do gênero que o grupo Kaoma cantava, sendo que a mais conhecida foi "Chorando se foi", tocada até hoje como marca do ritmo. Na ocasião que a lambada surgiu e explodiu, diversos cantores e cantoras de outros gêneros aderiram ao swing do ritmo e gravaram suas músicas, como Beth Guzo, Luis Caldas, Sidney Magal e muitos outros, mas quem mais se destacou foi Beto Barbosa, que ainda canta a lambada até hoje, com mais destaque para as regiões onde surgiu.

Quem não conheceu o ritmo "caliente" da lambada e não teve oportunidade de dançá-la como eu dancei, e muito, torço para que as academias de dança de salão façam com que o ritmo volte para que os paulistanos possam ver casais demonstrando uma bela dança que com certeza voltaria a fazer sucesso, pois se trata de uma dança extremamente sensual, não vulgar como o funk, e que para dançar a mulher tem que saber, e não apenas requebrar a bunda, assim como as canções são bem mais agradáveis de se ouvir.