A lei seca (federal) que na teoria viria para punir os cidadãos que abusassem da bebida e depois fossem flagrados dirigindo, de nada mais vale e nada mais pune, pois é claro que quem deve, teme, e logicamente não vai comprovar índice de embriaguez. Pelo visto a lei veio para enriquecer a indústria de bafômetro como elaboraram a lei que enriqueceu a indústria de kits de primeiro socorros há alguns anos atrás. Naquela ocasião a lei que obrigava todo veículo a portar o kit foi sucumbida pela orientação de que em casos de acidentes não se mova o acidentado, portanto, o kit só valeria para pequenos curativos e hoje não é mais lei, assim como quase ninguém o tem nos veículos. Agora outra situação parecida acontece com a lei seca, já que a lei é sucumbida pela constituição que cita que todo cidadão não é obrigado a produzir prova contra si, no caso de dirigir embriagado, permitir a constatação de álcool no sangue.
Quem frequenta a noite já pode ver novamente que nas baladas as mesas voltaram a estar repletas de garrafas de cervejas e outras bebidas que na maioria dos casos foram esvaziadas por quem vai dirigir ao término da noite, por isso já vemos números de acidentes anteriores ao início da lei seca que ninguém fala mais.
Como em muitos casos a justiça é cega e em muitas vezes cai em contradição, isso é o que podemos esperar quando em nosso legislativo se encontra mais pessoas interessadas em benefício próprio ao invés de representantes capazes de criar leis que não sejam sucumbidas pela constituição que eles mesmos criaram. Haja incompetência e salve a impunidade!
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