quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Contas que nos enlouquecem

Quando pegamos uma calculadora e nela lançamos todas as contas que temos para pagar e depois confrontamos com nossas receitas, na maioria das situações é hora de arrancar os cabelos, porque vemos que nosso mês trabalhado vai ter sua remuneração apenas trocada de mãos, e em alguns casos nem chegará à nossas mãos e já ficará como cobertura de saldo devedor no banco, reiniciando um novo ciclo de conta negativa para o mês seguinte.

Claro que algumas pessoas conseguem escapar desta rotina mensal e ao final do mês ainda tem pelo menos alguma sobrinha para poupar ou gastar naquele bem desejado, numa viagem dos sonhos e etc, mas com certeza esses felizardos estão cada vez mais escassos, e acontece talvez com aquelas pessoas que se privam de algum lazer para guardar suas economias numa poupança com o intuito de utilizar no futuro ou em alguma necessidade urgente. Claro que há algumas raras exceções na mesma proporção da distribuição de renda existente no país, ou seja, há poucas pessoas que tem renda muito acima da maioria da população, não se privam e conseguem juntar riquezas.

Você leitor, com certeza se enquadra numa destas situações mencionadas, e eu espero que você esteja entre a minoria que consegue juntar riqueza, todavia duvido disso, pois deve ser parte da maioria que vende o almoço para comprar a janta ou é daqueles que só vê o salário no holerite e no extrato bancário, mas se você for do grupo que se priva das coisas e consegue poupar, fique feliz, pois você é daqueles que sustentam os bancos que te pagam 1% ao mês de juros e emprestam seu dinheiro a 5%, 10% ou até 15% à algum cidadão como você, praticando a agiotagem autorizada pelo governo.

Pergunto aos senhores se vale a pena se privar das coisas para poupar e sustentar a agiotagem bancária? Se o trabalho realmente enobrece? E se você é daqueles que tem superávit na teoria e na prática apresenta déficit?

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