Pois é caros leitores, são os famosos "merchans" que assolam os programas de rádio e televisão, fazendo parte de nossa melancólica programação auditiva e televisiva. Isso se alastrou como uma praga pelos programas, sejam eles esportivos, dominicais, musicais, de entrevistas e até humorísticos, a ponto de tomarem grande parte do tempo dos programas. Creio eu, que se for feita uma estatística como a de posse de bola numa partida de futebol, o tempo de "merchans" pode superar o de matérias no programa Terceiro Tempo do Milton Neves.
Somando-se ao fato de que estas interrupções comerciais são extremamente inconvenientes, ainda pesa o fator do testemunho falso, pois os apresentadores anunciam o produto seguindo o texto do "TP" como se o conhecessem e o utilizassem frequentemente, sendo que em alguns casos o produto é até desconhecido pelo mesmo, se bem que isso também acontece nos comerciais entre as atrações, e muito.
Mas como o tema aqui são os "merchans" durante os programas, vamos nos atentar a eles, e sendo assim não podemos deixar de mencionar o Programa Raul Gil, o Faustão, o Caldeirão do Hulk, o Super Pop e etc. Vamos encerrar a lista por aqui porque senão a matéria vai ficar muito extensa. Claro que não podemos deixar de mencionar o programa Papo de Craque da rádio Transamérica, onde o Eder Luis extrapola com os "merchans" que pioram quando tem o Neto no texto comercial, sem falar que há um minuto comercial para cada três de discussão e informação.
O fato de não mencionarmos o programa Pânico é porque entre os "merchans" e as matérias ficamos na dúvida do que é pior, e quanto ao CQC, aqueles comerciais em todas as passagens de quadro já estão saturando, e se continuar assim o significado da sigla do programa vai mudar de Custe o Que Custar para Comerciais Que Cansam.
O melhor remédio para esses merchans é o controle remoto.
ResponderExcluirMuito boa a sua página, vou sempre entrar para ver as matérias.
Parabéns e abraço
Vanderlei (Turma Airi)