Em virtude dos altos congestionamentos na capital, a CET remarcou as faixas de circulação de algumas avenidas diminuindo a largura das mesmas para aumentar a quantidade delas. Hoje em dia, em avenidas como Rebouças e Radial Leste, por exemplo, os carros transitam nos limites laterais dentro das estreitas faixas, mas mesmo assim tem que se espremer quando ouve aquela buzininha chata de algum motoboy, senão vai ser xingado ou terá o retrovisor quebrado caso não abra alas para os dito cujos.
Os motoboys pensam que são donos das avenidas e o corredor entre os carros é um tapete vermelho para que atravessem o trânsito caótico da cidade, e por isso qualquer motorista menos atento ao mudar de faixas, joga uma moto e seu motoqueiro ao chão, mantendo ou agravando as estatísticas de um motoqueiro morto por dia. Culpa de quem?
O humorista Marco Luke faz um personagem motoboy que numa apresentação no programa do Jô disse que os motoboys não são bactérias como todos os motoristas pensam, são Lactobacilos vivos. Na minha visão são bactérias com senso de sobrevivência, alguma solidariedade e enorme covardia de quem chuta e foge ou de quem fica e age em bando.
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