As operadoras de celular de São Paulo lideram o ranking de reclamações no PROCON. A notícia veiculada hoje em todos os jornais não é novidade nenhuma para nós, usuários de uma linha de qualquer operadora, seja Tim, Vivo, Claro, Oi e até mesmo a Nextel. Uma deficiência acobertada pelo governo federal e camuflada por comerciais frequentes em todos os canais de TV, com celebridades oferecendo facilidades.
Somos um país em desenvolvimento onde empresas de diversos segmentos se estabeleceram, incluindo-se as operadoras de celulares, Seja de origem estrangeira como a Vivo (antiga Telefônica, com matriz na Espanha), a TIM (subsidiária de uma empresa italiana), a americana Nextel ou as nacionais Oi e Claro. Não importa como surgiram, mas sim, que todas tem problemas. As operadoras gastam fortunas com propagandas e não correspondem com investimentos. Vendem milhões de linhas por ano e não implantam antenas que possibilitem uma comunicação satisfatória, haja vista que em muitos lugares, sinal, só se for de fumaça.
A partir deste ano, receberemos eventos mundiais como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a próxima Olimpíada. Serão milhões de turistas, milhares de profissionais de mídia, centenas de canais de televisão e a atenção do mundo. Imaginemos o caos da nossa telecomunicação com o acréscimo de tudo isso. Serão brasileiros não conseguindo falar com suas cidades, com seus estados e estrangeiros com seus países. Profissionais de primeiro mundo com limitações de segundo. E nada está sendo cobrado. As empresas não cumprem as metas estabelecidas para a concessão, e o governo não faz nada. As empresas pedem ampliação da possibilidade de número de linhas, e o governo libera tudo. Tudo muito estranho.
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