quinta-feira, 7 de maio de 2015

Como utilizamos o Facebook

Hoje vou escrever sobre a mais utilizada rede social no momento, o Facebook, o qual sou usuário e no qual me divirto, tiro sarro de meus "amigos" e em algumas vezes, fico por dentro de algumas coisas, já que dependendo de quem você tem adicionado, pode te acrescentar algo ou simplesmente nada. No meu caso, o que prefiro compartilhar, são demonstrações de boas ações, belas mensagens, informações úteis e importantes, boas campanhas, belas fotos, vídeos engraçados, belos vídeos, etc. Jamais compartilho vídeos de tragédias, fotos difamatórias, vídeos esdrúxulos, mensagens religiosas, gente querendo aparecer, etc. Também uso pra tirar sarro quando meu time ganha e os outros perdem, mas sempre no intuito positivo da rivalidade.

Pois bem, exposto o que faço na minha rede social, agora vou escrever um pouco da rede em si, que as vezes parece mais um muro de lamentações, um veículo de religiosidade, um mural de indiretas, uma exposição de fotografias de narcisistas, um festival de filmes mal feitos de poucos minutos, um ponto de encontro de amigos e por aí afora. Se eu for relacionar tudo o que parece, a lista será longa, mas é um espaço democrático, por enquanto sem censura e cada um publica o que quer, claro que podendo ou não sofrer as consequências. Muita gente já destruiu relacionamentos, alguns já foram presos, alguns encontrados e outros viraram celebridade por causa da rede.

Infelizmente, o uso da rede social vem se propagando um pouco pela distância que as pessoas tomaram umas das outras, até mesmo dentro de casa. No Facebook, estamos perto de quem está longe, e ficamos longe de quem está perto, ou seja, é uma faca de dois gumes e as pessoas precisam se vigiar no uso dela. Que é uma distração interessante, claro. Que é um pouco de tempo perdido, também, pois pessoas deixam de viver a realidade pra viver a virtualidade. A dose certa, ao meu ver, é conciliar os dois sem deixar que a segunda interfira na primeira.

Ao utilizar usa rede social, seja criterioso, criativo, tolerante, respeitador, divertido, narcisista, esportista quanto a brincadeiras. Compartilhe informações, não participe de fofocas e difamações, divulgue belas mensagens. A rede social está aí pra se usada de diversas formas. Saiba como conviver com ela.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Sobre semear recordações

Um certo dia, uma pessoa muito chegada a mim no passado, me falou sobre recordações que gostaria de esquecer, pois não podia mais fazer parte do presente que ela vivia e do jeito que via a vida. A partir do que esta pessoa me falou, refleti sobre as recordações que tenho e que mesmo as ruins, não poderiam ser apagadas, pois sobre elas me apoiei para conseguir subir alguns degraus que acredito, me tornaram uma pessoa melhor. Claro que ainda passível de enganos, mas melhor, seja com outras pessoas, com novas situações ou no modo de encarar as circunstâncias. Quanto as boas recordações, estas permanecem pra vida toda, e são elas que nos tornarão inesquecíveis para quem estiver envolvido.

Pensando nessa pequena frase a mim dita, num certo dia, resolvi desenvolver a partir dela, um poema que mais tarde estiquei e passei a transformar num livro, onde o título "Sempre Há Tempo Pra Recordar" tem duplo sentido, pois inspira que sempre há momentos no tempo pra recordar, assim como, sempre há um tempinho cronológico sequer que seja, pra buscar no passado algo gostoso que nos faça olhar ao céu e sorrir sem motivo aparente pra quem nos veja. Quem nunca se lembrou de algo gostoso e sorriu subitamente? Uma vez li, que uma boa lembrança nos faz olhar para cima e uma má lembrança nos faz olhar para o chão.

Hoje em dia, a vida é mais corrida que antigamente e as pessoas já não estão mais tão próximas como antes. Acham que estão, mas não estão. Podem até viver algumas aventuras juntas, mas em sentimento não estão. Os da minha época, se lembram dos colegas de infância, os de agora, não se lembrarão no futuro. Os relacionamentos não terão mais lembranças boas pra serem lembradas, pois estão terminando de forma a deixar mágoas. A perda de alguém, em raras ocasiões vai deixar saudade, pois as pessoas estão se afastando em nome da tecnologia. Quando sim, serão lembradas por pouco tempo. Talvez mais, por causa da febre da fotografia e redes sociais, que inspiram as pessoas a se fotografarem mais do que antigamente e estas fotos trarão à mente algum momento ou pessoa quando forem vistas. O meu livro inspira o contrário. 

Largue o celular, ao invés de fotografar, viva. As memórias duram mais que as fotografias. Semeie recordações e não se deixe ser esquecido. Álbuns de fotos podem ficar esquecidos numa gaveta ou serem apagados da memória do computador ou celular, mas uma recordação gravada na memória física, por mais profunda que esteja, vai ressurgir na mente com uma simples palavra mágica. As situações mais inusitadas são as mais marcantes, pois as rotineiras se misturam. Invente, ame, beije, corra, grite, abrace, faça sexo, se solte, jogue bola, nade, aventure-se. Deixe a vida lhe semear recordações e de preferência com pessoas que você queira que sejam lembradas. A vida passa num piscar de olhos e a única herança boa que deixaremos será nossa passagem.