quinta-feira, 16 de maio de 2013

Religião, futebol e política

Todos conhecem o ditado que diz: "Futebol, religião e política não se discute", e este ditado é muito sábio porque para estes três temas existem os fanáticos e os conscientes. Os fanáticos são aqueles que não enxergam com a razão e apenas vêm com a paixão. Os conscientes usam os dois.

Para os três temas existem enormes semelhanças e por isso são estas as preferências que não se discute:

Religião - O fanático vê com a fé e esquece a razão. Claro que não generalizando, existem em todas elas os bons e os charlatões. Por exemplo: As emissoras de TV mostram durante suas programações diversos milagreiros capazes de curar doenças incuráveis, mas estes mesmos não curam suas próprias doenças e dores. São capazes de endireitar a vida financeira de pessoas  levando-os de grandes devedores a afortunados da noite para o dia, sendo que a grande maioria não consegue sequer equilibrar suas finanças com árduos anos de trabalho. A única situação financeira que eles melhoram são as deles. O fanático não enxerga, ignora a razão e se deixa levar pela emoção. Os conscientes já se deixam levar pela emoção (fé), mas entendem que uma coisa dessas não é possível.

Política - O fanático vê com a preferência e também esquece a razão. Claro que também não generalizando, mas quase, existem os que entram honestos e se tornam corruptos e o que entram honestos, não aguentam e saem. Todos sabemos que a política é um antro de safadeza e todo aquele que entra vai virar farinha do mesmo saco, ou seja, vai entrar na dança. Não adianta afirmar que o meu candidato é melhor que o seu, ou vice-versa, porque depois de eleito os dois serão a mesma decepção, seja por contaminação ou por impotência. O fanático não enxerga isso e mesmo depois de constatar ainda continua afirmando que fulano é melhor que ciclano. O consciente já percebe que todos são uma merda.

Futebol - Ah, esse tema dá o que falar nas rodinhas de bate papo e onde se encontram mais fanáticos que conscientes. Por exemplo: Existe em São Paulo um time de mesmo nome que disputou alguns torneios intercontinentais e os ganhou. Mérito deste time. Definitivamente são campeões. Os fanáticos não entendem que quando ganharam os primeiros, ninguém no Brasil ligava, por isso os argentinos, paraguaios, equatorianos e outros sul-americanos são mais campeões e muito antes dos brasileiros. Também não entendem que tratava-se de um torneio patrocinado por uma montadora japonesa de automóveis que dava o status de campeão mundial, por isso era realizada no Japão. O consciente já entende que seu time foi campeão intercontinental de um torneio não organizado pela FIFA, mas com o status de mundial na época e aceita que depois de mudado o sistema outros times se tornaram sim, campeões mundiais. Ou se desmerece também o bicampeonato do Barcelona? Outro exemplo é sobre favorecimento. Quem não teve, que atire a primeira pedra.

Estão aí as diferenças sobre os três quesitos, ou seja, fanatismo tem sempre, mas em algumas pessoas predomina mesmo é a ignorância.

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