Todo mundo tem um(a) amigo(a) que torce para o São Paulo, e claro que não vou generalizar sobre o que vou escrever, mas aposto que irão identificar algum que se enquadra no texto. Nesta semana troquei mensagens com um são paulino através do Facebook de uma amiga de Face, e vi no meu "adversário" de gozação algo que não vejo em mais nenhuma são paulino que conheço, ou seja, esportividade e senso de humor. Na troca de mensagens, cada um tirou sarro dos feitos e não feitos do time do outro, com muita risada (kkkkkk) e como deve ser a rivalidade futebolística.
Atualmente, o fato de que o São Paulo conquistou alguns títulos entre Libertadores, mundiais e se tornou o maior vencedor de brasileiros, criou uma geração de "monstros" torcedores órfãos do Telê Santana e depois do Muricy Ramalho, e parece que agora isso se transfere por gerações, ou seja, a arrogância está no DNA são paulino, pois se percebe nas frases escritas, no som das palavras e nos olhos, a ira do são paulino contra o corintiano, que realmente não tem sua Libertadores, tem um mundial que pra eles não vale nada, e tem dois títulos brasileiros a menos, mas que por muitos anos bancou o status deles alugando o estádio que eles tem e nós não temos (ainda), e que agora só serve para palco de shows, haja vista que a bancarrota tricolor começou com o boicote do "timinho", seguido por Santos e Palmeiras, ao não utilizarem mais o estádio em seus jogos.
Lembro aqui aos rancorosos são paulinos que duas das Libertadores conquistadas foram em tempos que o futebol brasileiro não sentia atração pela competição, e quando os mundiais eram definidos com um jogo só, sem a chancela da FIFA. A Libertadores tinha o mesmo status da Copa América para as seleções, ou seja, ninguém se lembrava depois, a não ser o campeão, e não sei porque "cargas d'água" um time com a grandeza do Corinthians tornou-se obssessivo por tal campeonato, o que acendeu a arrogância são paulina. Que se dane a Libertadores!!! Que continuemos a vencer apenas campeonatos paulistas, brasileiros e Copa do Brasil, pois foi assim que o Corinthians se tornou a segunda maior torcida do Brasil e custeou por décadas o estádio deles.
Repito que não estou generalizando, mas penso que a rivalidade está se tornando ódio em muitos casos, e a paz que se prega nos estádios terá que ser estendida pra fora dele. Que se troquem gozações e se continue a tiração de sarro, mas que não seja acompanhada de "sangue nos olhos" e rancor nas palavras, principalmente passando isso para as próximas gerações. Que se ensine apenas a rivalidade sadia aos nossos filhos.
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