Alguém já reparou o quão pobre e podre é nossa televisão? Pois é... somos alienados a uma programação extremamente limitada a cópias de programas e a jornalismo policial que em alguns momentos chegam a extrapolar a paciência de tão repetitivos que são, principalmente se envolve crime bárbaro.
Até uns dias atrás, a copa do mundo foi o centro das atenções e a exploração dela pelas emissoras ocupou quase todos os horários das grades, mas após a desclassificação do Brasil, parece que eles não tem mais assunto para colocar nos jornais a não ser as recentes tragédias envolvendo o goleiro e a advogada achada na represa de Nazaré Paulista. Onde estão os programas que podem passam alguma coisa interessante para o telespectador? Já reparam que a programação é dominada por cultos religiosos, novelas, programas que exploram o humor sem graça ou a necessidade alheia, ou ainda aqueles com joguinhos de perguntas e respostas geralmente copiados de outros países.
A Record se tornou uma genérica da Globo e a grade é basicamente a mesma apenas com a rotulagem diferente, ou seja, os programas são iguaizinhos, mas com nomes diferentes. A melhor atração da Record, o seriado CSI, passou a exibir repetições e poderá cair na mesma chatice de Todo Mundo Odeia o Cris, que chega ao cúmulo de repetir episódio no espaço de uma semana na maior cara de pau
Vamos imaginar o seguinte... Se tirarmos as novelas, os realitys shows, e o jornalismo trágico... O que sobra para nós adultos? Se tirarmos os desenhos japoneses... O que sobram para as crianças? Somos ou não somos alienados a uma programação pobre?
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