domingo, 15 de janeiro de 2023

SEM SUJEITO, MAS COM PREDICADO

Do tempo que namorei, não tenho saudade do sujeito.
Mas do predicado, eu tenho.
Tenho saudade do sentimento.
Também tenho, do envolvimento.
Da alternativa de ir e vir.
Ora eu podia dormir lá, ora ela vinha dormir aqui.
Agora, ninguém dorme na casa de ninguém.
Não dá, não se pode.
Marmanjas com horário pra voltar.
Mães com satisfação pra dar.
Ou pode ser também, falta de querer ficar.
Pensamento forte pra que se vá.
E sendo assim, não dá.
Nem certo, nem progresso.
E por isso eu espero.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Como ser doador de sangue?

Sempre tenho visto diversas campanhas sobre a necessidade de doadores de sangue, principalmente  em alguns períodos quando a oferta diminui e a demanda aumenta. Pois bem, tendo em vista isso, gostaria de entender por que em três vezes que fui voluntário para doação, fui recusado apenas por uma entrevista, sendo que não bebo, não fumo, não uso drogas, não tenho comportamento sexual de risco e posso dizer que tenho boa saúde. Ah! Tenho uma pequena tatuagem, mas isso não pode ter sido o fator da rejeição, já que numa dessas campanhas da TV, um dos personagens, tem os dois braços cheios de tatuagens e se declara doador frequente.

Engraçado é que sou doador de médula óssea, sendo cadastrado no mesmo hemocentro em que por duas das três vezes que tentei ser voluntário, eu fui recusado na entrevista, sem sequer terem feito teste no meu sangue pra ver se eu tenho problemas que me impeçam de doar. Não sei o meu RH, mas soube desde os meus 14 anos, que meu tipo sanguíneo é O, ou seja, o doador universal, e pelo que sei, se for positivo, é muito raro. Penso que naquele formulário e na entrevista, uma pessoa mal intencionada, poderia dar respostas de acordo com os critérios e mesmo com problemas, seguiria para a doação e caso não fossem feitos os testes, um receptor receberia um sangue contaminado. Ainda bem que os testes sempre são feitos.

Este meu relato é por indignação não pela rejeição, pois no meu interior, eu fiz o que minha vontade determinou, que era ajudar o próximo, e eu tenho pavor de agulhas. Este meu relato é por indignação porque se há tanta necessidade assim de sangue, por que não fizeram os testes no meu quando me prontifiquei a doar. Não posso afirmar que é má vontade em receber, mas penso que os testes deveriam valer mais que um simples formulário e uma entrevista, já que decorada, o entrevistado pode tirar nota dez e de nada valeria. Não tento mais ser doador, embora eu tenha vontade. Fica aqui registrada a minha vontade e minha falta de compreensão.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Imprensa decadente e imoral

Parece que em 2019, alguns veículos de comunicação resolveram mostrar quem são, pois foi só a vitória do Bolsonaro se consolidar que eles começaram os ataques com notícias falsas e os alardes descontextualizando qualquer fala. Ainda bem que a família, pra todo ataque, tem sempre o desmentido na ponta dos dedos e seus eleitores sabem em quem acreditar.

Grupos como Globo, Estadão e Folha, que até pouco tempo, pouco ou nada cobriam as falcatruas dos governos do PT, se engajaram numa guerra contra o governo, onde as armas são notícias inventadas jogadas ao ventilador pra quem quiser pegar. Desacreditados que estão por muito mais que apenas os 50 milhões de brasileiros que elegeram o Bolsonaro e com o corte de verbas federais de anúncios, deverão ter grandes problemas nos próximos anos, haja vista a falta de credibilidade conquistada após o crescimento nas pesquisas pré eleitorais e depois com a vitória nas urnas.

Muito é noticiado sobre os filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro estarem por perto da presidência, mas o que eles não dão o braço a torcer, é sobre a competência dos dois, do Flavio também, mas este se mantém mais afastado. Eduardo Bolsonaro representa o político que o eleitor quer,. Íntegro, dinâmico, inteligente e patriota como o pai. Carlos é simplesmente o cara que praticamente elegeu o pai pra presidente utilizando-se muitíssimo bem das redes sociais. Então o presidente está muito bem cercado, tanto dos homens que ele confia e escolheu, como de dois que são seu sangue e tem extrema competência.

Os jornais Estadão e Folha que por muito tempo foram grandes meios de informação, atualmente nas bancas, são vendidos praticamente em kg, pra pet cagar e mijar em cima, portanto, se cuida grupo Globo, que seus dias de grande formadora de opinião estão contados.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Soluções simples para situações complexas

Às vezes pergunto por que as autoridades não diminuem um problema tão complexo com ideias tão simples? Problemas como assaltos à caixas eletrônicos e o tráfico nos morros são fáceis de ser pelo menos diminuídos, pra isso, escrevo aqui as minhas sugestões:

Para os assaltos aos caixas eletrônicos, a ideia vem de uma máquina antiga de diversão dos já quase extintos fliperamas, ou seja, o "Tilt" que os antigos conhecem muito bem. Por que não colocar nas máquinas um mecanismo pra que quando o ladrão bater com a marreta para abrir espaço pra dinamite, não acione o "Tilt" e lhe exploda uma bolsa de tinta, ou até mesmo uma carga de explosivo que o divida em pedaços antes que a máquina?

Para o tráfico nos morros, a ideia vem de vídeos que assisti sobre o Afeganistão, onde snipers americanos vigiavam as encostas rochosas em busca de afegãos e os fuzilavam a 1 km de distância, então, por que não colocar snipers em coberturas de prédios, pra fuzilarem a distância, todo "trabalhador" equipado com arma no morro? Claro que pra isso, seria necessário, além do sniper, um fotógrafo profissional para que com uma bazuca teleobjetiva, possa gerar uma prova de que aquele "inocente" morto, tinha nas mãos seu instrumento de "trabalho".

Tá sugerido! As famílias de militares e os cidadãos agradecem.

Por que eu vou votar no Bolsonaro?

Me perguntam por que eu vou votar no Jair Bolsonaro, então resolvi escrever sobre a minha opção, mas não sou nenhum desses fanáticos que o estão endeusando como os petistas fazem com o Lula. Sou apenas um cidadão que vê nele a única opção de alguma mudança na situação do país, isso pela maneira que ele pensa sobre diversos assuntos, sejam polêmicos ou não. Votar em quem tem outra voz, mas a mesma fala, não dá. Todos os outros candidatos será trocar seis por meia dúzia. Tenho visto nomes de candidatos nessa eleição, que me fazem questionar se a eleição em questão é a de um país como o Brasil ou para síndico de condomínio.

O meu voto para o Bolsonaro é porquê o Brasil precisa de um presidente que bata de frente e não seja uma marionete da política atual. Provavelmente, nem tudo o que ele pretende fazer, ele irá conseguir, principalmente se não fizer os conchavos políticos e não permutar cargos. Com certeza, algumas medidas que ele queira tomar, causarão polêmicas, mas do jeito que o país está, algumas dessas situações já são polêmicas porquê são a favor da bandidagem e não do povo, então melhor que causem polêmica pra quem defende bandido.

Eu votarei no Bolsonaro por ele ser o choque térmico que o país precisa. Não dá mais pra levar em banho maria. Não sei se para ser feliz de verdade, mas pra que haja mudança de verdade.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O que a Lavajato nos mostrou

Todas as manhãs quando assisto noticiários sobre situações políticas, me enojo e fico inconformado com a cara de pau dos acusados e me vem o pensamento que esses ladrões devem encostar suas cabeças nos travesseiros certos de que somos palhaços e alienados às suas atitudes em Brasília. O que me deixa abismado é que tudo isso vem desde os primórdios do Brasil, mas que só está ficando explícito agora com a Lavajato e com o cabo de guerra entre os poderes, e nós, o povo, só assistimos a toda essa sacanagem, alguns indignados, outros alheios.

São sotaques diferentes se defendendo sempre com a mesma resposta de negativa as acusações. São senhores de cabelo branco, verdadeiros dinossauros da política que por anos são eleitos e só agora surgem em escândalos de corrupção, mas que certamente já enriqueceram de tal maneira a deixar várias gerações ricas e já passaram toda a fórmula de maracutaia para elas, elegendo filhos e até netos para que os sucedam. São gerações mamando da teta sem querer largar.

São pessoas com sangue político na veia que se deleitam com as facilidades de juntar dinheiro fácil, mas não são os únicos culpados, pois se há corruptos, há também os corruptores, que até a Lavajato mostrar, eram empresários de sucesso que mereciam admiração, mas que na verdade, grande parte do sucesso de suas empresas, dependia de falcatruas as custas do desvio de dinheiro que era para aliviar a vida sofrida do povo, ou seja, vampiros que se disfarçavam de donos de empresas.

O que se pode pensar de tudo isso, é que quem entra na política, entra pra enriquecer e não para se doar a atender o interesse do povo. Está claro que a política causa desvio de caráter em quase a totalidade de pessoas que entram nela, cada um na proporção do tamanho que alcança o seu braço.
Salvo raras exceções na proporção de agulhas no palheiro, alguns se não cheiram, também não fedem. O que nós podemos fazer enquanto temos uma democracia, é peneirar os sanguessugas atuais e tentar novos, pois se alguns não aparecem em corrupção, se destacam pela omissão, e assim como havia o mensalão, quando o seu e o meu eleito, se omitiam em troca de dinheiro ou favor, ainda acontece e sempre vai acontecer, por isso, assim como fraldas, políticos devem ser trocados quando a merda fede e passa da hora de trocar.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Está dando nojo


Sou um cidadão que gosto de assistir noticiários na TV invés de ler jornais ou internet, mas ultimamente tenho quase vomitado de tanto nojo pelo que tenho visto sobre nosso país, seja por cidadãos que aproveitam a greve da polícia pra saquear, seja por nossos políticos sujos e impunes, seja pelo fato de que nunca se chega no Lula, seja pela impunidade geral e total, seja por muitas coisas, mas ultimamente o que tem me enojado bastante é que alguns juízes do STF tem tomado medidas a favor de criminosos. Justamente eles que deveriam reger a justiça a favor de inocentes, regem a favor de criminosos. Já não bastava que estendessem favorecimentos aos ladrões de colarinhos brancos da política, agora estão estendendo aos criminosos comuns que invés de pagarem para a sociedade de alguma forma, a lesam tendo benefícios que os cidadãos honestos pagam pra ter e não têm.

Vendo tudo isso, com todo respeito aos Exmos. juízes que estudam muito pra chegar onde estão, tenho a impressão que não só no legislativo e executivo, mas também no judiciário, o galinheiro (Brasil) é administrado por lobos, ou seja, quem deveria zelar está louco pra nos fuder. É impressionante que nós brasileiros vejamos tudo isso sem fazer nada e pior ainda é que nas eleições, as pessoas elejam as mesmas pessoas ou farinhas do mesmo saco. 

Bendito Exmo. juíz Sergio Moro e sua brilhante liga da justiça, incluindo procuradores, outros juízes e funcionários que não aparecem na mídia, mas que certamente são pilares pra Moro. Bendita a nossa Polícia Federal que as vezes até parece ser de outro país por dar a impressão de que quem manda nela está acima dos três poderes. Sorte do brasileiro que quando os três países do Sul quiseram se isolar do Brasil, não o fizeram e que de Curitiba-PR surgiram os nossos "Super Amigos" da vida real que ao invés de capas e roupas coloridas, usam capas pretas e ternos impecáveis. Sorte do brasileiro que tem uma fagulha tentando botar fogo nessa anarquia que virou nosso país.

Que políticos safados como Eduardo Cunha, Sergio Cabral e todos os outros apodreçam e morram na cadeia, assim como todo empresário que comprou e se beneficiou dessa corrupção. As eleições de 2018 estão aí e eu espero sinceramente que o povo não reeleja ninguém. Não temos a certeza de que novos políticos vão mudar o Brasil ou se só mudaram os nomes nos mesmos esquemas, mas o brasileiro precisa tentar. Se os mesmos políticos forem reeleitos em 2018, será sinal de que o brasileiro merece os governantes que têm. Vamos aguardar.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Saídão para presos

Soltar alguém que está preso durante todo um ano pra passar festividades é como soltar um pássaro que está preso na gaiola e deixar a portinhola aberta esperando ele voltar. Os que voltarem é porque estão domesticados, mas os selvagens baterão asas e darão adeus. O mesmo vale para os presos, os que merecem uma segunda chance voltarão pra terminar suas penas, mas os bandidos, adeus e que a polícia os prendam de novo pra que no ano seguinte tudo se repita e assim por diante. O "saidão", como é conhecido, chega a ser tão absurdo que é possível se ver a justiça liberar uma Suzana Richthofen pra comemorar dia dos pais ou das mães. Talvez ela comemore o feito de ter matado seus pais.

Em contrapartida, enquanto presos são soltos a população mais se confina dentro de casa com receio do aumento da bandidagem nas ruas nestas datas. A polícia volta a rever antigos "conhecidos" que lhes deram muito trabalho pra prender e que estão soltos de novo. Mas o que se dizer de um país onde as leis são criadas e mantidas por políticos que muitas vezes têm a ficha corrida mais intensa do que alguns desses presos libertados? Só podemos comentar, pois é um direito constitucional deles e que os políticos não discutem até porque um dia poderão ser beneficiados, assim como não temem porque andam com carros blindados, seguranças, etc. O que os políticos discutem são assuntos que vão em desfavor do cidadão honesto, já que pra estes muitos destes assuntos não lhe diz respeito, como desarmar o cidadão do bem, por exemplo.

Voltando ao tema, as saídas temporárias que tem a finalidade de ressocializar os presos através do convívio com a família, muitas vezes não tem bons olhos nem dessas famílias. Claro quem nem todos os casos, mas há situações de famílias em que a prisão desse membro foi a libertação dos outros e que nessas saídas a situação se reverte, ou seja, a libertação do preso é a prisão da família que pode se ver novamente sob risco. Talvez se essas saídas tivessem critérios rígidos de seleção pra serem concedidas, tudo bem, mas se concederam para Suzana Richthofen, certamente não obedecem critérios e sim interesses. Com tudo isso, o que o cidadão de bem espera é que consiga passar por mais estas datas sem serem vítimas e se tornarem mais uma na ficha corrida destes beneficiados pelo saídão e que alguns destes marginais não precisem mais voltar pra cadeia e sejam encaminhados para o inferno.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Agora é tu, Renan

O presidente do senado Renan Calheiros está com os dias contados pelo menos na presidência e consequentemente na sucessão presidencial. Mexeu com os juízes do STF e agora o que há contra ele, vai andar e sair das gavetas. Assim como aconteceu com o Eduardo Cunha que adiou o quanto pode o impeachment da Dilma em troca do acobertamento dele. Ou será que foi coincidência que após a abertura do impeachment ele foi enxotado do poder? Nããããão! Ou será que é coincidência que ao mexer com juízes, após 9 anos o Renan Calheiros esteja sob ameça de perder o poder? Nããããão! Acabou o toma-lá-dá-cá e está aberta a guerra que antes foi entre o legislativo e o executivo e agora é entre o legislativo e o judiciário.

Não penso que a possibilidade de criminalização de juízes vá atingir os juízes que trabalham dentro da lei que eles são mantenedores, principalmente que vá afetar a operação Lavajato, já que pelo que leio, o Juiz Sergio Moro e sua extraordinária liga da justiça, são meticulosos em executar suas ações contra a corrupção dentro da lei, então não devem temer. Também penso que não se pode deixar juízes que abusam de suas posições acima de tudo e todos. Até entre eles há os mocinhos e os nem tanto, assim como onipotente é só Deus.

Na primeira batalha caíram Dilma, Lula e Cunha. Nessa agora, está prestes a cair Calheiros. Quem sabe até o Temer. Vamos esperar pra ver quem vai ganhar o cabo de guerra. Com certeza, o Brasil ganha.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Força Chape

Impossível pra quem assistiu o filme "We are Marshall" (Somos Marshall), não ter associado o roteiro à triste tragédia de hoje com a delegação da Chapecoense. O filme conta a história de uma equipe de futebol americano que também sofre um acidente de avião e uma pequena cidade perde 75 de seus filhos.

Chapecó... Lamentamos profundamente as perdas de seus filhos e esperamos que Deus os confortem. Que encontrem forças pra que sigam em frente e assim como no filme, possam se unir ainda mais e mesmo com seus corações despedaçados, possam manter viva a alma vencedora deste time que se perdeu nessa triste tragédia.