quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O caos no trânsito da capital


A cidade de São Paulo chegou ao seus caos. Não dá mais pra andar em suas avenidas e ruas, ou seja, não se trafega nem em suas vias primárias e nem nos bairros. A cidade chegará em 2014 com recordes de congestionamentos, mesmo com algumas medidas tomadas erroneamente pelo órgão responsável por fazer nossa cidade andar, a CET, que significa Companhia de Engenharia de Trânsito.

Na verdade, as medidas tomadas pela prefeitura e colocadas em uso pela CET, exercem mais a função de arrecadadoras do que resolvem os problemas do trânsito da capital. O rodízio de veículos, que deveria tirar 20% da frota nos horários de pico, nada mais fazem do que multar alguns poucos e fez com que a maioria se achasse na necessidade de ter dois carros para que assim possa escapar da imposição que na realidade deveria incentivar a carona alternada ou uso do transporte público que continua sendo precário.

Andar por nossas ruas e avenidas requer muita paciência, pois se contarmos o tempo gasto no trânsito, percebemos que grande parte de nossas vidas é passada dentro do carro, o mais incrível é que notando nos congestionamentos, esse grande tempo é perdido solitariamente, haja vista que na grande maioria, os carros que circulam pelas ruas tem apenas uma pessoa em seu interior. Não se vê mais a carona nessa grande maioria e em mais esse caso, vemos que a individualidade se faz presente. As pessoas não passam o tempo parado no trânsito conversando com algum parente ou amigo, ela passa ouvindo música.

Pelo que se conhece do cidadão brasileiro e mais especificamente nesse caso ao cidadão paulistano, apenas sendo imposta é que alguma medida tem efeito sobre ele, sendo assim, não adianta aplicar multa para que alguém se prive de algum conforto, o que se tem que fazer, é proibir que carros que não tenham além do motorista em seu interior, circulem por alguns horários, pois só assim as pessoas dividirão o mesmo carro e veremos novamente a carona. Isso se algum cidadão não inventar algum boneco para ser usado nos bancos vazios do carro. Enfim, estamos caminhando para não conseguirmos nos mover mais.